Como as historiadoras e os historiadores fazem suas pesquisas? De que forma as investigações particulares se articulam a grandes projetos coletivos? É possível lidar com a tradição e com novas perspectivas historiográficas? A leitora e o leitor encontrarão aqui depoimentos, impressões e posturas epistemológicas, tudo feito em tom de conversa, aspectos nem sempre verbalizados com clareza nos capítulos de livros e em artigos de revistas acadêmicas. As entrevistas revelam a expertise de cada historiadora e historiador em relação aos temas preferidos, bem como sobre seus procedimentos de pesquisa. Neste livro, encontram-se o trabalho com as fontes e os arquivos, a busca necessária de erudição, o apoio de governos à produção científica, questões de gênero, a história intelectual ou conceitual, a divulgação da pesquisa histórica, o método comparativo, projetos de cunho global em contraposição a historiografias nacionais, a relação entre pautas afirmativas e pesquisa histórica, a recepção de obras clássicas entre os modernos, a revisão de paradigmas de explicação, dentre outros. Tudo isso através de casos muito concretos de pesquisa e reflexão. De pouco valem as descobertas e as posturas acadêmicas, se não forem partilhadas com um público mais amplo, sem perderem o rigor teórico e metodológico que as caracteriza. Justiças e fracassos em xeque mostra o vigor desse grupo de pesquisa, capaz de se reinventar em momentos tão difíceis.
Livro
Justiças e fracassos em xeque – método e pesquisa em conversas de historiadores
R$50,00
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